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sábado, 17 de outubro de 2009

Charles Darwin - O PAI DA EVOLUÇÃO


Charles Robert Darwin FRS (Shrewsbury, 12 de Fevereiro de 1809 — Downe, Kent, 19 de Abril de 1882) foi um naturalista britânico que alcançou fama ao convencer a comunidade científica da ocorrência da evolução e propor uma teoria para explicar como ela se dá por meio da seleção natural e sexual. Esta teoria se desenvolveu no que é agora considerado o paradigma central para explicação de diversos fenômenos na Biologia. Foi laureado com a medalha Wollaston concedida pela Sociedade Geológica de Londres, em 1859.




Darwin começou a se interessar por história natural na universidade enquanto era estudante de Medicina e, depois, Teologia. A sua viagem de cinco anos a bordo do Beagle e escritos posteriores trouxeram-lhe reconhecimento como geólogo e fama como escritor. Suas observações da natureza levaram-no ao estudo da diversificação das espécies e, em 1838, ao desenvolvimento da teoria da Seleção Natural. Consciente de que outros antes dele tinham sido severamente punidos por sugerir idéias como aquela, ele as confiou apenas a amigos próximos e continuou a sua pesquisa tentando antecipar possíveis objeções. Contudo, a informação de que Alfred Russel Wallace tinha desenvolvido uma idéia similar forçou a publicação conjunta das suas teorias em 1858.



Em seu livro de 1859, "A Origem das Espécies" (do original, em inglês, On the Origin of Species by Means of Natural Selection, or The Preservation of Favoured Races in the Struggle for Life), ele introduziu a idéia de evolução a partir de um ancestral comum, por meio de seleção natural. Esta se tornou a explicação científica dominante para a diversidade de espécies na natureza. Ele ingressou na Royal Society e continuou a sua pesquisa, escrevendo uma série de livros sobre plantas e animais, incluindo a espécie humana, notavelmente "A descendência do Homem e Seleção em relação ao Sexo" (The Descent of Man, and Selection in Relation to Sex, 1871) e "A Expressão da Emoção em Homens e Animais" (The Expression of the Emotions in Man and Animals, 1872).



Em reconhecimento à importância do seu trabalho, Darwin foi enterrado na Abadia de Westminster, próximo a Charles Lyell, William Herschel e Isaac Newton. Foi uma das cinco pessoas não ligadas à família real inglesa a ter um funeral de Estado no século XIX.

O QUE É DARWINISMO?


O Darwinismo é uma teoria elaborada pelo naturalista inglês Charles Robert Darwin, publicada em 1859 no livro On the origin of species (A origem das espécies), explicando a evolução dos seres vivos por meio da selecção natural.




O Darwinismo é utilizado por biólogos, filósofos, matemáticos e cientistas para descrever processos evolucionários semelhantes à evolução da vida, como o desenvolvimento de software com algoritmos genéticos.



Em síntese, Darwin propôs três conclusões fundamentadas em quatro observações, reunindo evidências biológicas, favorecendo o mecanismo evolucionista. Baseado num conjunto vasto de observações realizadas durante a viagem do HMS Beagle e tomando como modelo diversas espécies de tentilhões das ilhas Galápagos Darwin expôs 4 observações:



Primeira observação: o rápido crescimento populacional está relacionado com o potencial reprodutivo das espécies (capacidade inerente do organismo).

Segunda observação: a relativa estabilidade quanto ao contingente populacional (tamanho de uma população), limitada pelas condições ambientais ao longo do tempo, devido a factores como: disponibilidade de alimento, predação, parasitismo e locais de procriação.

Terceira observação: os organismos de uma mesma população manifestam capacidades diferenciadas para uma mesma condição, podendo a característica em questão (reprodutiva, alimentar, defesa, e outras intrínsecas de cada espécie), conformar uma situação favorável ou desfavorável à sua existência.

Quarta observação: boa parte das aptidões são transferidas hereditariamente.

A partir destas observações, Darwin apresentou a seguinte tese:



Durante a transição de gerações considerável número de indivíduos falece, antes mesmo de procriarem;

Os que sobrevivem e geram descendentes, são aqueles seleccionados e adaptados ao meio devido às relações com os de sua espécie e também ao ambiente onde vivem.

A cada geração, a selecção natural favorece a permanência das características adaptadas, constantemente aprimoradas e constantemente melhoradas.

Estas observações e conclusão, com base num conjunto limitado de observações foram generalizadas a todo o mundo vivo e foram sendo ao longo dos últimos 150 anos demonstradas, primeiro com base no registo fóssil, depois nos caracteres da natureza morfológica e funcional e mais recentemente com base na genética e biologia molecular e para um número crescente de espécies não sendo até agora demonstrada a existência de qualquer espécie cuja evolução viole a tese darwiniana.



O darwinismo é independente dos detalhes da evolução biológica. Um processo darwinista requer as condições seguintes:



Reprodução: os agentes devem ser capazes de produzir cópias de si próprios e essas cópias devem ter igualmente a capacidade de se reproduzirem;

Hereditariedade: As cópias devem herdar as características dos originais;

Variação: Ocasionalmente, as cópias têm que ser imperfeitas (diversidade no interior da população);

Seleção Natural: Os indivíduos são selecionados pelo ambiente. A seleção natural destrói, e não cria. O problema da existência de um objetivo não surge da elimininação dos inaptos, e sim da origem dos aptos.

Em qualquer sistema onde ocorram essas características deverá ocorrer evolução.

ESTE É UM VIDEO SOBRE A TEORIA DA EVOLUÇÃO:

http://www.youtube.com/watch?v=7aCjP1flIE8

INFELIZMENTE, ELE NÃO ESTÁ DISPONÍVEL PARA INCORPORAÇÃO. POR ISSO, CLIQUE NO LINK E VÁ DIRETAMENTE AO YOUTUBE.

Mutacionismo


Mutacionismo é um mecanismo de evolução proposto pelo geneticista pioneiro Hugo de Vries, em 1901, onde considerava que as mutações genéticas fossem, sozinhas, o principal mecanismo dirigindo a evolução das espécies, confrontando com a seleção natural sobre variantes contínuas.




A genética mendeliana no início de seu desenvolvimento enfatizava variações descontínuas dos seres vivos, em contraste com as variações contínuas, tênues, nas quais a teoria da seleção natural se baseava, e que eram até então sustentadas por hipóteses como a pangênese de Charles Darwin (uma hipótese de herança de caracteres adquiridos), ou na de herança sangüínea de Francis Galton.



Essa questão sobre a (des)continuidade das variações deu origem ao debate entre os biométricos e os mendelianos. G. Udny Yule apontou que se a maioria dos caracteres fossem determinados por múltipos fatores mendelianos (genes), então isso possibilitaria a variação contínua de caracteres. Ainda assim, o debate entre as duas correntes continuou por algum tempo.



Na década de 1930, R. A. Fisher descreveu complexos modelos estatísticos pelos quais a evolução mendeliana poderia ocorrer, marcando os primórdios da teoria sintética da evolução, a reconciliação do mecanismo da seleção natural com a genética mendeliana, somados a outros fatores de genética populacional.



As mutações ocorridas com esses seres, eram de dois tipos: as gênicas, onde somente parte do cromossomo é afetado e a cromossômica, em que todo o cromossomo sofre a mutação.

O que é o NEODARWINISMO???

A síntese evolutiva moderna (freqüentemente chamada de síntese moderna ou síntese evolutiva, síntese neodarwiniana ou Neodarwinismo), geralmente denota a combinação da teoria de evolução de espécies por meio de seleção natural de Charles Darwin, a genética como base para a herança biológica de Gregor Mendel e a genética populacional.




Entre os personagens mais importantes para o desenvolvimento da síntese moderna destacam-se Thomas Hunt Morgan, Ronald Fisher, Theodosius Dobzhansky, J.B.S. Haldane, Sewall Wright, William D. Hamilton, Cyril Darlington, Julian Huxley, Ernst Mayr, George Gaylord Simpson e G. Ledyard Stebbins. Essencialmente, a síntese moderna introduziu a conexão entre duas importantes descobertas: as unidades de evolução (genes) com o mecanismo de evolução (seleção natural). Ela também representa a unificação de vários ramos da biologia que, anteriormente, tinham pouco em comum, em particular, a genética, a citologia, a sistemática, a botânica e a paleontologia.

ESTE É UM VIDEO SOBRE O NEODARWINISMO, MUITO ENGRAÇADO. PORQUE BRINCANDO A GENTE APRENDE!

Avanços Neodarwinistas

Também chamada de Neo-Darwinismo ou síntese moderna. É a fusão da teoria da seleção natural com herança mendeliana e genética de populações, com o intuito de explicar de que maneira a evolução ocorre.




A síntese moderna continuou a se desenvolver e ser refinada depois de sua introdução nas décadas de 30 e 40. Os trabalhos de W. D. Hamilton, George C. Williams, John Maynard Smith e outros culminaram no desenvolvimento de uma visão da evolução centrada em genes na década de 60. A síntese como ela existe hoje ampliou a abrangência da idéia de Darwin de seleção natural, especialmente para contemplar descobertas científicas subsequentes tais como o DNA e a genética que permitem análises rigorosas, em muitos casos matemáticas, de fenômenos tais como a seleção consangüínea (kin selection), o altruísmo, e a especiação.



Uma interpretação particular do neo-Darwinismo mais comumente associada com Richard Dawkins afirma que o gene é única verdadeira unidade de seleção. Dawkins amplia mais ainda as fronteiras do Darwinismo de forma a incluir sistemas não biológicos que exibam o mesmo tipo de comportamento seletivo do 'mais apto' tais como memes em cultura.



Cada vez mais estudos de genes e genomas estão indicando que uma considerável transferência horizontal tem ocorrido entre procariontes. A Transferência Horizontal de Genes é considerada por alguns como um "novo paradigma para a Biologia" e enfatizada por outros como um importante fator entre os "obstáculos ainda não visiveis da engenharia genética". Enquanto a transferência genética horizontal é bem conhecida entre bactérias, foi somente nos últimos dez anos que ela foi reconhecida em plantas e animais superiores. A abrangência para transferência genética horizontal é essencialmente toda a biosfera, com bactérias e vírus servindo tanto como intermediários para o tráfego de genes quanto como reservatórios para a multiplicação e recombinação de genes (o processo de criar novas combinações de material genético).

Princípios da síntese moderna

De acordo com a síntese moderna, como estabelecida nas décadas de 30 e 40, a variação genética em populações surge aleatoriamente através de mutação (atualmente sabemos que isto pode acontecer devido a erros na replicação do DNA) e recombinação genética (cruzamento de cromossomos homólogos durante a meiose). A evolução consiste primariamente em modificações na freqüencia dos alelos entre uma e outra geração como um resultado de deriva genética (genetic drift), fluxo gênico (gene flow) e seleção natural. A especiação ocorre gradualmente quando populações são isoladas reprodutivamente, por exemplo, por barreiras geográficas.

História


George John Romanes (foto à esquerda), cunhou o termo neo-Darwinismo para se referir a teoria de evolução preferida de Alfred Russel Wallace. Wallace não aceitava a idéia Lamarquiana de herança de características adquiridas, uma possibilidade que Charles Darwin, Thomas Huxley não rejeitariam. O mais importante "neo-Darwiniano" da era pós-Darwin foi August Weismann, que argumentava que o material hereditário era totalmente separado do desenvolvimento do organismo. Isto era visto por muitos biológos como uma posição extremada, contudo, e variações do neo-Lamarquismo, ortogênese (evolução "progressiva") e saltacionismo (evolução por "saltos" ou mutações), eram discutidas como alternativas.




Em 1900, a herança mendeliana foi "redescoberta" e foi inicialmente vista como que suportando a forma de evolução por "saltos". A escola biométrica, liderada por Karl Pearson e Walter Frank Raphael Weldon, argumentava contra ela vigorosamente afirmando que a evidência empírica indicava que variações eram contínuas em muitos organismos. A escola mendeliana, liderada por William Bateson, contra-argumentava dizendo que em alguns casos a evidência Mendeliana era irrefutável e que trabalhos futuros revelariam que ela era mais correta. O mendelismo foi adotado por muitos biológos, mesmo embora ele ainda estivesse pouco desenvolvido em seus primeiros estágios. A sua relevância ainda era fortemente debatida.



Uma conexão crítica entre a biologia experimental e a evolução, assim como entre a genética Mendeliana, a seleção natural e a teoria cromossômica da herança surgiu do trabalho de T. H. Morgan's com a mosca da fruta Drosophila melanogaster. Em 1910, Morgan descobriu uma mosca mutante com olhos brancos (a Drosophila selvagem tem olhos vermelhos) e concluiu que esta condição — embora aparecendo apenas em machos — era herdada precisamente como uma característica mendeliana recessiva. Nos anos seguintes, ele e seus colegas desenvolveram a teoria cromossômica mendeliana de herança e Morgan e seus colegas publicaram O Mecanismo de Herança Mendeliana (The Mechanism of Mendelian Inheritance) em 1915. O trabalho de Morgan foi tão popular que é considerado um marco da genética clássica. Por volta da mesma época, muitos biológos aceitavam que genes situados linearmente nos cromossomos eram os mecanismos primários de herança, embora como isso poderia ser compatível com a seleção natural e a evolução gradual permanecesse algo a ser compreendido.



Este problema seria parcialmente resolvido por Ronald Fisher, que em 1918 publicou o artigo The Correlation Between Relatives on the Supposition of Mendelian Inheritance que mostrava, através de um modelo, como variações contínuas poderiam ser o resultado da ação de muitos loci discretos. Este ensaio é considerado o ponto de partida da síntese moderna, uma vez que Fisher foi capaz de fornecer um modelo estatístico rigoroso para a herança Mendeliana, satisfazendo tanto as necessidades (e métodos) da biométrica quanto da escola Mendeliana.



O estudante de Morgan, Theodosius Dobzhansky, foi o primeiro a aplicar a teoria de cromossomos de Morgan e a matemática da genética populacional a populações de organismos na natureza, em particular, a Drosophila pseudoobscura. Seu trabalho de 1937, Genetics and the Origin of Species, é normalmente considerado o primeiro trabalho maduro do neo-darwinismo e junto com os trabalhos de Ernst Mayr (Systematics and the Origin of Species – sistemática), G. G. Simpson (Tempo and Mode in Evolution – paleontologia) e G. Ledyard Stebbins (Variation and Evolution in Plants – botânica) são considerados os quatro trabalhos fundamentais da síntese moderna. C. D. Darlington (citologia) e Julian Huxley também escreveram sobre o assunto; Huxley cunhou os termos síntese evolutiva e síntese moderna em seu trabalho Evolution: The Modern Synthesis em 1942.