O Darwinismo é uma teoria elaborada pelo naturalista inglês Charles Robert Darwin, publicada em 1859 no livro On the origin of species (A origem das espécies), explicando a evolução dos seres vivos por meio da selecção natural.
O Darwinismo é utilizado por biólogos, filósofos, matemáticos e cientistas para descrever processos evolucionários semelhantes à evolução da vida, como o desenvolvimento de software com algoritmos genéticos.
Em síntese, Darwin propôs três conclusões fundamentadas em quatro observações, reunindo evidências biológicas, favorecendo o mecanismo evolucionista. Baseado num conjunto vasto de observações realizadas durante a viagem do HMS Beagle e tomando como modelo diversas espécies de tentilhões das ilhas Galápagos Darwin expôs 4 observações:
Primeira observação: o rápido crescimento populacional está relacionado com o potencial reprodutivo das espécies (capacidade inerente do organismo).
Segunda observação: a relativa estabilidade quanto ao contingente populacional (tamanho de uma população), limitada pelas condições ambientais ao longo do tempo, devido a factores como: disponibilidade de alimento, predação, parasitismo e locais de procriação.
Terceira observação: os organismos de uma mesma população manifestam capacidades diferenciadas para uma mesma condição, podendo a característica em questão (reprodutiva, alimentar, defesa, e outras intrínsecas de cada espécie), conformar uma situação favorável ou desfavorável à sua existência.
Quarta observação: boa parte das aptidões são transferidas hereditariamente.
A partir destas observações, Darwin apresentou a seguinte tese:
Durante a transição de gerações considerável número de indivíduos falece, antes mesmo de procriarem;
Os que sobrevivem e geram descendentes, são aqueles seleccionados e adaptados ao meio devido às relações com os de sua espécie e também ao ambiente onde vivem.
A cada geração, a selecção natural favorece a permanência das características adaptadas, constantemente aprimoradas e constantemente melhoradas.
Estas observações e conclusão, com base num conjunto limitado de observações foram generalizadas a todo o mundo vivo e foram sendo ao longo dos últimos 150 anos demonstradas, primeiro com base no registo fóssil, depois nos caracteres da natureza morfológica e funcional e mais recentemente com base na genética e biologia molecular e para um número crescente de espécies não sendo até agora demonstrada a existência de qualquer espécie cuja evolução viole a tese darwiniana.
O darwinismo é independente dos detalhes da evolução biológica. Um processo darwinista requer as condições seguintes:
Reprodução: os agentes devem ser capazes de produzir cópias de si próprios e essas cópias devem ter igualmente a capacidade de se reproduzirem;
Hereditariedade: As cópias devem herdar as características dos originais;
Variação: Ocasionalmente, as cópias têm que ser imperfeitas (diversidade no interior da população);
Seleção Natural: Os indivíduos são selecionados pelo ambiente. A seleção natural destrói, e não cria. O problema da existência de um objetivo não surge da elimininação dos inaptos, e sim da origem dos aptos.
Em qualquer sistema onde ocorram essas características deverá ocorrer evolução.
ESTE É UM VIDEO SOBRE A TEORIA DA EVOLUÇÃO:
http://www.youtube.com/watch?v=7aCjP1flIE8
INFELIZMENTE, ELE NÃO ESTÁ DISPONÍVEL PARA INCORPORAÇÃO. POR ISSO, CLIQUE NO LINK E VÁ DIRETAMENTE AO YOUTUBE.
sábado, 17 de outubro de 2009
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